quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Visita/atendimento domiciliar na atuação do Terapeuta Ocupacional


      


      De acordo com a regulamentação do COFFITO, você deve encontrar o profissional terapeuta ocupacional em hospitais gerais, ambulatórios, consultórios, clínica dia, projetos sociais, sistema prisional, órgãos de controle social, creches e escolas, empresas e comunidades terapêuticas. Nós, TOs, sabemos que além destes, outros espaços tem grande potencial para nossa intervenção, e um espaço importantíssimo é a casa da pessoa em atendimento.

      A visita e atendimento domiciliar, mais comum no acompanhamento de pessoas idosas, é diferencial nas diversas áreas de intervenção - criança, adulto e idoso-.
         Cavalcante et al (2007), apontam 5 finalidades para essa modalidade de atendimento:

  • ·        Preventivo – identificação de quadro clinico situacional ou agravamento de quadro crônico;
  • ·        Curativo – para solução do quadro atual do paciente;
  • ·        Paliativo – quando não há possibilidade de cura ou reabilitação e tem objetivo de proporcionar conforto e bem estar;
  • ·        Reabilitador – para restauração de padrões de desempenho e
  • ·        Educativo – com foco na mudança de rotinas e hábitos através de orientações e aprendizagem.

       De acordo com a terminologia oficial pela ANVISA e Ministério da Saúde (2006), visita domiciliar é um contato pontual para coleta de informações e/ou oferta de orientações; já o atendimento domiciliar é o conjunto de atividades programadas e continuadas, de caráter ambulatorial, desenvolvidas no domicilio.

        Após teoria e terminologia, aponto que na intervenção do terapeuta ocupacional, profissional que considera o indivíduo em atividade nos seus diversos contextos e papéis ocupacionais, a  casa do paciente/cliente é,  um espaço de enormes possibilidades e de grande importância para o sucesso do processo terapêutico, no qual podemo identificar padrões de desempenho ocupacional. 

       Barreiras físicas, organização de mobília e utensílios, qualidade de iluminação, quantidade de informações no ambiente, entre diversos outros fatores, são de bastante importância para a coerência de nossas orientações, para viabilidade dos treinos realizados, para orientar alterações necessárias e possíveis dentro dos contextos.

       Seja a opção pactuada (terapeuta x família x paciente) por visita ou atendimento domiciliar, sabe-se que neste ambiente podemos identificar diversos itens que influenciam diretamente na qualidade do desempenho ocupacional da pessoa, na sua independência e autonomia no lar.

       E você, tem dentro do plano de tratamento, a visita domiciliar? 

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