De acordo com a regulamentação do
COFFITO, você deve encontrar o profissional terapeuta ocupacional em hospitais
gerais, ambulatórios, consultórios, clínica dia, projetos sociais, sistema
prisional, órgãos de controle social, creches e escolas, empresas e comunidades
terapêuticas. Nós, TOs, sabemos que além destes, outros espaços tem grande
potencial para nossa intervenção, e um espaço importantíssimo é a casa da pessoa em atendimento.
A visita e atendimento domiciliar,
mais comum no acompanhamento de pessoas idosas, é diferencial nas diversas
áreas de intervenção - criança, adulto e idoso-.
Cavalcante et al (2007), apontam
5 finalidades para essa modalidade de atendimento:
- · Preventivo – identificação de quadro clinico situacional ou agravamento de quadro crônico;
- · Curativo – para solução do quadro atual do paciente;
- · Paliativo – quando não há possibilidade de cura ou reabilitação e tem objetivo de proporcionar conforto e bem estar;
- · Reabilitador – para restauração de padrões de desempenho e
- · Educativo – com foco na mudança de rotinas e hábitos através de orientações e aprendizagem.
De acordo com a terminologia
oficial pela ANVISA e Ministério da Saúde (2006), visita domiciliar é um
contato pontual para coleta de informações e/ou oferta de orientações; já o
atendimento domiciliar é o conjunto de atividades programadas e continuadas, de
caráter ambulatorial, desenvolvidas no domicilio.
Após teoria e terminologia,
aponto que na intervenção do terapeuta ocupacional, profissional que considera
o indivíduo em atividade nos seus diversos contextos e papéis ocupacionais,
a casa do paciente/cliente é, um espaço de enormes possibilidades e de
grande importância para o sucesso do processo terapêutico, no qual podemo identificar padrões de desempenho ocupacional.
Barreiras físicas, organização de mobília e utensílios, qualidade de iluminação, quantidade de informações no ambiente, entre diversos outros fatores, são de bastante importância para a coerência de nossas orientações, para viabilidade dos treinos realizados, para orientar alterações necessárias e possíveis dentro dos contextos.
Seja a opção pactuada (terapeuta x família x paciente) por visita ou atendimento domiciliar, sabe-se que neste ambiente podemos identificar diversos itens que influenciam diretamente na qualidade do desempenho ocupacional da pessoa, na sua independência e autonomia no lar.
E você, tem dentro do plano de
tratamento, a visita domiciliar?
Muito bom Priscila! Todos devem ler... ótimo post!
ResponderExcluirParabéns pelo blog agora! ;)
Obrigada Grupo Mais Vida...
ResponderExcluirFaço com muito carinho!
Abraços.